Fim da linha
Lembra das ideias e viagens desejadas? Das palavras inventadas e beijos apoteóticos? Sob o prisma da saudade, hoje ficou apenas uma pouco da vaidade subentendida nas entrelinhas de algo latente, que avisava, um dia isso vai acabar.
Lembras das flores arrancadas com carinho e colocadas no seu ninho fazendo procriar palavras superlativas de boas de intenções? E o que dizer dos pensamentos iguais, olhares sensuais para os mesmos horizontes tardios?
É! Agora já foi. O desejo onipotente de ser uma só gente, criando um mundo abaixo do mesmo teto sob pseudônimos elevados já ficou apenas no chão. Talvez, a inconsciência avisou que um dia isso tudo fosse acabar. Mas não é o fim de nós... foi o fim disso tudo!
Tenho saudades do que nós nunca viveremos(poesia inspirada na frase de Giovanna Lima, pichada em uma parede).