SOU DO TIPO QUE NÃO DESISTE
 
No começo da minha vida, eu era fraca. Fugia de toda sorte de controvérsia, por medo de ser julgada ou de não ser aceita. As pessoas me colocavam aqui, empurravam para lá, puxavam para trás. “Um pouco mais à direita,” “Chega para lá,”  “à esquerda é melhor.”  A minha primeira palavra era sempre ‘sim.’ A última também. A coisa mais fácil? Me dizer o que fazer, o que era certo, o que era errado, o que eu deveria ou não deveria. 

Mas creiam ou não (para a alegria de uns e desgraça de outros) eu cresci. Hoje, eu sou do tipo que não desiste. A opinião alheia ao meu respeito não me afeta. Se eu quero uma coisa, se ela é minha, se ela me foi trazida por Deus, eu não largo mão. Ninguém mais me diz o que fazer, onde ficar, como me portar, do que desistir. 

Quem tentar me dominar ou lutar contra mim, encontrará uma adversária dura na queda. E quando eu caio, me levanto cada vez mais forte, e cada vez mais experiente. Posso estar lá no chão hoje, mas enquanto eu estiver lá, estarei olhando para cima e pensando em uma maneira nova de me firmar novamente, e de proteger aqueles a quem eu amo e que me amam. E a cada vez, que eu caio, mais eu aprendo sobre a natureza daqueles que tentam me derrubar, e decido quem fica e quem sai da minha vida. Não perco tempo com pessoas negativas, que nada acrescentam, que nada têm a me ensinar.

Já passei por poucas e boas. E tudo me ajudou a perder o medo de lutar, de me proteger e de proteger quem eu amo.  E sabem o que eu faço para me proteger de pessoas assim? Não faço nada, além de me fortalecer e de viver de forma a não merecer as coisas ruins que elas me enviam.

Quando eu olho em volta, o que eu vejo, é que estas pessoas não são felizes; tentam alcançar o sucesso da maneira mais fácil, pulando etapas, mas suas pernas curtas não impedem que elas caiam nos abismos que elas mesmas cavam quando fazem isso. Sua visão ingênua sobre a vida não as deixam ver que todas as suas maquinações são tão óbvias, que mesmo que elas possam causar algum dano, serão logo desmascaradas e devolvidas às suas condições de fracassadas. E eu vou ficando mais forte.

Porque sou do tipo que não desiste.



 
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 13/06/2018
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