Desconexão

Caminhando pelas ruas num dia nublado de junho, minha mente se desassociou de todas as lembranças traumáticas dos dias anteriores, para que eu pudesse aceitar as coisas ruins que me aconteceram sem guardar rancor ou apontar dedos.

A dor que eu carregava comigo era inevitável, por ser fruto das minhas próprias ilusões. Procurava por alguma coisa que pudesse aliviar a dor. Qualquer lugar, qualquer conselho, qualquer coisa boa... Mas se por um lado eu finalmente me libertei da Matrix a qual muitos estão condicionados, por outro eu me sentia assustadoramente só.

Quando eu finalmente abri os olhos para o mundo, eu percebi uma coisa que me deixou abalado: não dá mais para nos conectarmos com as pessoas na vida real, a não ser pela internet. Enquanto caminhava pelas ruas, pude olhar atentamente para os bancos de praças, para as mesas de bar, nas calçadas e nos portões de casa e tudo que eu via eram pessoas de cara amarrada, desconfiadas e excessivamente ligadas aos seus celulares. A sociedade se tornou tão doente e perigosa que as pessoas já não conversam uma com as outras, não se não possuírem algum interesse.

A sociedade é amante do excesso: tudo aquilo que é bom, as pessoas querem fazer o tempo todo, e muita das vezes perdendo tempo com coisas fúteis, quando poderiam usar uma ferramenta tão poderosa quanto a internet para se desenvolverem e para adquirirem bons conhecimentos.

Não quero mais conversar com as pessoas pelo celular, não o tempo todo, não sobre futilidades. Quero conversar cara a cara. Sair para caminhar no parque, ver um filme no cinema, dar uma volta no shopping, fazer alguma coisa que traga boas lembranças para todos. Quero andar com pessoas verdadeiras, com pessoas do bem, que tragam algum valor para a minha vida, e que eu possa agregar em algo na vida delas. Enquanto isso, aprendo a lidar com a solidão que me acompanha.

Caminhando pelas ruas num dia nublado de junho, minha mente se desassociou de todas as lembranças traumáticas dos dias anteriores, para que eu pudesse aceitar as coisas ruins que me aconteceram sem guardar rancor ou apontar dedos.

A dor que eu carregava comigo era inevitável, por ser fruto das minhas próprias ilusões. Procurava por alguma coisa que pudesse aliviar a dor. Qualquer lugar, qualquer conselho, qualquer coisa boa... Mas se por um lado eu finalmente me libertei da Matrix a qual muitos estão condicionados, por outro eu me sentia assustadoramente só.

Quando eu finalmente abri os olhos para o mundo, eu percebi uma coisa que me deixou abalado: não dá mais para nos conectarmos com as pessoas na vida real, a não ser pela internet. Enquanto caminhava pelas ruas, pude olhar atentamente para os bancos de praças, para as mesas de bar, nas calçadas e nos portões de casa e tudo que eu via eram pessoas de cara amarrada, desconfiadas e excessivamente ligadas aos seus celulares. A sociedade se tornou tão doente e perigosa que as pessoas já não conversam uma com as outras, não se não possuírem algum interesse.

A sociedade é amante do excesso: tudo aquilo que é bom, as pessoas querem fazer o tempo todo, e muita das vezes perdendo tempo com coisas fúteis, quando poderiam usar uma ferramenta tão poderosa quanto a internet para se desenvolverem e para adquirirem bons conhecimentos.

Não quero mais conversar com as pessoas pelo celular, não o tempo todo, não sobre futilidades. Quero conversar cara a cara. Sair para caminhar no parque, ver um filme no cinema, dar uma volta no shopping, fazer alguma coisa que traga boas lembranças para todos. Quero andar com pessoas verdadeiras, com pessoas do bem, que tragam algum valor para a minha vida, e que eu possa agregar em algo na vida delas. Enquanto isso, aprendo a lidar com a solidão que me acompanha.

Kaique Abreu
Enviado por Kaique Abreu em 12/06/2018
Reeditado em 12/06/2018
Código do texto: T6362583
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