Complexidade do ser
Complexidade do ser, vestir-se de sonhos e pesadelos.
Sonhos, desejados; pesadelos, roupas colocadas a força.
Vitrine das ações são variações do que permitem a liberdade e o que ditam as intenções. O ser se molda no contexto que se revela a cada momento. Nada procede seguindo ordem expressa antecedente ou programação idealizada. Há sempre o desvio; o vazio; o obstáculo.
Bom que há também o novo; a oportunidade e a capacidade de se saber lidar com ele.
São tantas pedras revestidas de sentimentos; se atiradas, machucam, ou servem para erguerem castelos e muralhas.
O aprender contínuo é a liberdade e a prisão de mãos dadas.
Opta-se pelo que se quer.
Os riscos corridos nas aventuras são polidos pelo desejo das experimentações. Tudo tem face, mediante o medo, ao mesmo tempo em que se tem fuga, quando não quer encará-lo.
De fato, seres humanos são covardes, justamente porque são seres humanos. E isso não implica em nada, quando também o são corajosos. É que cada situação remete a um comportamento;
e este por si só remete a tantas outras consequências.
Complexidade do ser é ser então.
Que se imprima o cunho de moedas de troca, nos sentimentos almejados. Mas que se prepare para os impostos e o devido troco quando necessário.