BIPOLAR COM ACESSO A LIVROS VELHOS

05 de junho de 2018

02:30

Hoje me senti oficialmente no meio do ano. A chuva castigou as pedras das ruas e acariciou as águas dos rios. Eu estou feliz e satisfeito com o trabalho de São Pedro de uns dias pra cá.

Peguei na livraria (na minha, há! nessas horas é um barato ter uma...) o livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Não... eu não sou espírita. E descobri há pouco tempo que não sou católico também. Na verdade, se perguntassem agora qual é a minha religião eu diria "As boas...", ou "qualquer que não faça mal a ninguém".

Ando bipolar... rindo e ficando triste em questão de minutos. Fiz um frango e no primeiro pedaço que comi, caí na gargalhada por estar comendo algo tão gostoso. Antes disso dei um sorrisão ao provar uma feijoada que um amigo me trouxe..., mas de vez em quando me senti sozinho e fiquei parado, sentado no sofá olhando o vazio e pensando... Quando percebo que estou correndo o risco de chorar ou de me tornar autista, é o momento em que sento no escuro ao som de música clássica ou algum rock (se querem saber, Aerosmith no momento, ontem? A trilha sonora do filme Dracula de Bram Stoker) e me ponho a escrever poemas, contos de terror, desabafos como esse ou bobagens de Instagram. Tudo é viável, se feito com amor e nunca com intenção de ferir...

Na verdade, a felicidade é presente o tempo inteiro. Ela é uma constante. Mas precisa de bateria... e a bateria é a nossa vontade. A tristeza é a mesma coisa, cada uma de um lado esperando que os botões sejam ligados. Eu liguei as duas sem querer... isso aqui tá uma loucura.