Tabuleiro Brasil; brincando de poderes.

Saídas imediatistas para um defeito genético,

Soluções homéricas para problemas fantasiosos,

O povo paga o band-aid que esconde a ferida nacional.

O dinheiro é vício, bate no accumbens e perpetua capenguiçes,

Garante a fatura despreocupada de limites galácticos.

E vamos seguindo, sem ser prioridade,

Figurantes num país amador.

Somos peões de um tabuleiro de corrupção, a linha de frente,

A diferença, do alto-escalão, é a nossa mobilidade restrita,

E a falta de oportunidade em lidar com mais cifras.

Mas a corrupção é tatuada no gênesis.

Tá no DNA, não dá pra escapar.

Peças de xadrez, em preto e branco, que se aglutinam em nação e gritam por intervenção, agora ao vivo e em cores.

Um povo que ri quando deve chorar,

E que, definitivamente, não vive, apenas aguenta.

Diego Mascarenhas
Enviado por Diego Mascarenhas em 04/06/2018
Reeditado em 04/06/2018
Código do texto: T6355197
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