Tabuleiro Brasil; brincando de poderes.
Saídas imediatistas para um defeito genético,
Soluções homéricas para problemas fantasiosos,
O povo paga o band-aid que esconde a ferida nacional.
O dinheiro é vício, bate no accumbens e perpetua capenguiçes,
Garante a fatura despreocupada de limites galácticos.
E vamos seguindo, sem ser prioridade,
Figurantes num país amador.
Somos peões de um tabuleiro de corrupção, a linha de frente,
A diferença, do alto-escalão, é a nossa mobilidade restrita,
E a falta de oportunidade em lidar com mais cifras.
Mas a corrupção é tatuada no gênesis.
Tá no DNA, não dá pra escapar.
Peças de xadrez, em preto e branco, que se aglutinam em nação e gritam por intervenção, agora ao vivo e em cores.
Um povo que ri quando deve chorar,
E que, definitivamente, não vive, apenas aguenta.