Por quê a CPMF foi extinta?
Como todo novo tributo, A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeiras (CPMF), foi criada em 1997 para tentar saciar a bulimia do Estado Brasileiro.
Mais tarde se descobriu que ela poderia ser um instrumento muito eficiente para ajudar a detectar e combater a sonegação e lavagem de dinheiro.
Em 2007 ela foi extinta sob a alegação cínica de que era um imposto de efeito cumulativo, porque incidia sobre todos os agentes da cadeia produtiva. Quanto mais complexa a cadeia e mais participantes ela tiver, maior era o impacto na carga tributária.
Digo que a justificativa para a extinção da CPMF foi cínica porque o Governo nunca preocupou com a justiça tributária. Se assim fosse, os alimentos não seriam tributados porque seus maiores consumidores são os pobres, que são a maioria na população.
Esse tributo foi extinto porque ele poderia atrapalhar o esquema de corrupção generalizada que estava sendo implantado no país. Se ela tivesse continuado em vigor, as “forças ocultas” que estavam (e ainda estão) planejando tomar o país, teriam tido muito mais dificuldades.
A CPMF fez com que aumentasse a circulação do dinheiro “em espécie”, mas essa prática se torna inviável quando as cifras passam das dezenas ou centenas de milhões de Reais, como vimos acontecer nos casos de corrupção.
Portanto, esqueçamos a historinha de que o Governo acabou com CPMF porque ficou preocupadinho com o povo.
Se o Governo quiser voltar com esse tributo, eu apoio a iniciativa. O que são 38 centavos a cada 100 Reais em relação aos 4 meses de salário que contribuímos todos os anos para o “progresso do Brasil”?