VERME
Maldito sejas! Verme satanás
Matando vagarosamente
Velhos e crianças nos hospitais
Castrando a alegria, da convivência dos pais
Maldito corupto latente
Que vem dos abismos infernais
Abortado das propinas
Acabando com a escola que prima
Pelo futuro da população
Ceifando as plaquetas da nação
Que passam nas veias das alcovas
Transformando salas de aulas em covas
Sugando a combalida economia
Bonaza para poucos, para muitos agonias
Que as pedras dos marmores infernais
Queime tuas entranhas
Da ganância tamanha
Dos tempos terminais
Por fim, representante do capeta
Deixe o osso da sopa do poder
Na calada noite das tretas
Fazendo o país feder.