pingo

pingo

de

amor

poeta, músico por excelência

ao vibrato vocal de sua poesia

na ondulação expressiva mental

de sua paixão ideal. a sua poesia

completa sua real fantasia dia a dia.

Como o pintor ao tocar com seu pincel

à arte formidável de antanho menestrel.

paz, fé, dignidade, amor o povo diz em coro

à Midas, ao vê-lo transformar estanho em ouro.

ao tocar à flor, o poeta exala o perfume do amor,

fala, vibra, dando vida reta à natureza morta do pintor.

Seu pincel tange na plangência sonora e cromática da dor

pungente a qual toca o coração de toda a gente, porém, vem

consequentemente a alegria triunfar e sobrepujar ao tomar lugar

da dor, sempre ao se ouvir a voz do poeta trovador benemerente

neste sínodo, bruxo como a pancada do cinzel do escultor presente,

amaciante como amorável juiz ao padecer do paciente inocente.

neste

badalo

você está

presente,

badalando

sino aqui

vigente.

poeta você está presente em toda a gente

a rodopiar neste pião ao perder a rima

constantemente.

na etérea simetria matemática, maestro, maestrina, santa mão

de quem segura o cinzel. Com maestria e performance de mestre,

semelhante à batuta do cientista da palavra de quem lavra com a fala

no justo tribunal, empunhando sua espada sem ignorar a tertúlia

do exímio ou do rábula em sua fábula, ou ao punhal do irmão

o qual tornou-se irracional. apenas um imortal em ação

com seu bisturi à mão a livrar o contraventor

da tão velha contravenção, avençando

sempre à memória de referência

sem igual em deferência

à obra imortal

do amor

maior

D

e

u

s

.

para

perder

a rima

em sua

cisma.

poeta,

pingo

de mel

jbcampos
Enviado por jbcampos em 25/05/2018
Reeditado em 26/05/2018
Código do texto: T6346215
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