Aonde nossos olhos não podem alcançar
Para tudo há uma resposta, convincente ou não para o ouvinte. Pois, cada um acredita no que lhe convém, no que tem certeza ou simplesmente na verdade, real e imutável. Mas vale ressaltar que a certeza e a verdade não são tão parecidas quanto parecem na prática. A verdade se baseia no coletivo, no que é universal, e comprovado cientificamente. Já a certeza, é algo individual, criado à partir de ideias pessoais, por meio do método de dedução.
Não há certo e errado, até porque a ciência ainda está longe de desvendar toda a verdade do mundo, quem dirás, do universo. E há coisas que nossos olhos não são capazes de enxergar, assim como certos objetos, em que nossos braços não são suficientes para alcançá-los.
O cérebro é finito, já a mente... Infinita. E é por todo esse processo de conhecermos a verdade, mas não toda a verdade, que nos permite criar, por meio da curiosidade. É essa curiosidade a energia necessária para a elaboração, invenção, formação e então, a certeza, essencial para nos conduzir à verdade. Já dizia Aristóteles, para se alcançar a lógica, passamos pelo processo de dedução, indução, argumento e finalmente, a lógica, que visa à determinação do conceito do que é verdadeiro, ou não.