NADA COMO O QUE...
Nada como o que, do se ocorrer
Que certo dia aconteceu,
A base de um amor ruiu,
Até seus muros se destruiu...
Seus muros de defesa
Contra orgulho e avareza,
E no desespero se desconsolou,
E o tempo, tudo de si lhe levou,
Assim, sem mais e nem menos,
Sem menos de mais de meios termos...
E hoje esse amor chora
Por suas aventuras de outrora,
Aventuras doces de bom sabor
Que agora, aos lábios são horror...
Horror de sabor amargo
Que lhe pesa feito fardo,
O peso da traição lhe corroi
Os ossos, que muito lhes doem...
E o pior que isso a ele,
Não se sabe a quem pertença,
Pois não há chance alguma
De amanhã poder amar, em suma,
O que ele acha, vai acontecer,
De tanta tristeza sentida vai morrer...
''E NÃO HAVERÁ O AMANHÃ PARA ESSE AMOR''