Supermercado da vida
Gôndolas vazias expondo a superficialidade
Faces e corpos vivendo de imposições infundadas
Que beiram a futilidade
Mas o que se procura não se acha
Fogueira de vaidades sem identidade
Promiscuidade nas ações, implicam em frustações
Ouve-se ao fundo o barulho dos canhões
E o exacerbado atropelo das multidões
Transeuntes passam, mas não veem
Agarram, mas não os têm
É a vida, sem o seu precioso valor
O preço que se paga é alto
Alguém disposto a pagar?