O ALFA E O ÔMEGA, O PRINCÍPIO E O FIM
O Universo é eterno, sem início e sem fim. Ele é estático, autocontido, não se expande e nem se contrai, não é finito nem infinito e não tem limites, pois ele é tudo, nada existindo fora dele, por isso é estático, pois não há para onde ele possa se deslocar. Ele é uma esfera, conforme as visões de Ezequiel e de Jacob Boehme, cuja esfera é totalmente preenchida pela Energia Centrípeta, atrativa e convergente ou introflexa, que se distribui em sete círculos internos, entrelaçados com sete quadrados, formando sete estrelas de oito pontas, imbricadas, com as oito pontas formando como que escamas cônicas imbricadas, em cujos cones, dispostos em forma de cruz, estão alojados os integrantes do primeiro escalão da Geração Cósmica, ou seja, os vinte e quatro Príncipes Angélicos, tendo no centro do primeiro quadrilátero, o Coração do Universo, guarnecido por quatro Querubins postados nos vértices do quadrilátero, com todos os quadrados e círculos imbricados, e envoltos pelo esplendor do arco-íris.
Todo esse conjunto, onde se encontram as respectivas Legiões Angélicas, subordinadas aos Príncipes Angélicos, forma o imenso e deslumbrante Carrossel Cósmico, que gira infinitamente, sob a ação conjunta e ordenada da Energia Centrípeta, atrativa, convergente e introflexa, da Energia Centrífuga, expansiva, divergente e oblíqua, e da Energia Rotativa, que numa rotação envolvente, harmoniza e concilia o poderoso conjunto energético.
Conforme foi revelado também a Jacob Boehme, o Universo se compõe de Três Princípios, sendo que o Primeiro Princípio ocupa toda a Esfera Universal, e ali reinam as Trevas absolutas e insondáveis que permeiam tudo, que envolvem e integram tudo, inclusive toda a materialidade manifestada no Universo, ocupadas integralmente pela Energia Centrípeta, que é indetectável, como uma sombra envolvendo toda a realidade expressa na matéria, tanto do Segundo como do Terceiro Princípio, que exibem todas as configurações.
O Segundo Princípio é o reino da Luz, ocupado pelos Príncipes Angélicos, pelos Anjos-Tronos e suas respectivas Legiões, e pelos quatro Querubins que guarnecem o átrio do Coração do Universo, em torno do qual giram todos eles. O Primeiro e o Segundo Princípios são eternos, sem início e sem fim.
O Terceiro Princípio é uma pequena parte do imenso Universo, a única que teve início e, portanto, terá fim, constituindo uma extrageração, cuja existência tem a sua origem motivada pelo singular acidente cósmico descrito no texto bíblico Judas 1;6. Essa extrageração compreende o conteúdo de todo o espaço ocupado pelas galáxias com todos os seus respectivos sistemas, e tudo o que possa haver de materialidade tangível que não seja do nosso conhecimento. Ela é como um rolo de filme, e se repetirá eternamente, de acordo com a clara indicação de Eclesiastes 1;9 a 11 e 3;15.
O espaço ocupado pelo Terceiro Princípio fazia parte do Segundo Princípio, onde era o domicílio do Príncipe Angélico Lúcifer com todas as suas Legiões. A insubordinação desse Príncipe provocou a sua própria destruição, e também de todas as suas Legiões. Toda essa materialidade foi sintetizada numa só “massa” contaminada, que se tornou a “sopa”, o amálgama, ou o conteúdo do “ovo cósmico”, o material contaminado, que através de uma extrageração deu origem ao Terceiro Princípio, isolado do Segundo Princípio, do qual fazia parte anteriormente. No início da extrageração, como numa mega, aguda e explosiva expansão, produzida pelo colossal confronto entre a Energia Centrípeta, sempre atrativa e convergente, e a Energia Centrífuga, sempre expansiva e divergente, desenvolveu-se a progressiva expansão de todas as essências do “ovo cósmico” (Isaías 40;22), e nessas essências estavam todas as “sementes” que deram origem a tudo o que existe no Terceiro Princípio, inclusive nós, os Seres Humanos.
Qual é a finalidade da extrageração? O Príncipe Angélico é o comandante do seu domicílio, onde as Legiões lhe são subordinadas. Quando Lúcifer se insurgiu, arrastou consigo todas as suas Legiões, mesmo contra a vontade de uma parte delas, e seria justo que essa parte fosse recuperada, mediante a sua descontaminação. Com esse objetivo, foi sacrificado o Coração do Universo (Isaías 53;5,10 e Romanos 8;32) e essa parte que corresponde a 33,3% de tudo aquilo que foi contaminado, será recuperada, sendo reintegrada ao Segundo Princípio, enquanto que as outras duas partes, 66,6% do total contaminado, serão dissolvidas na atração da própria Energia Centrípeta. No final da extrageração, teremos a rotação centrifugada, porém agora como uma potente aspiração, conforme Jeremias 23;19,20 / Provérbios 1;27 / Hebreus 1;12 / Isaías 34;4 / encerrando o ciclo de recuperação dos estragos provocados por Lúcifer ao Terceiro Princípio inteiro, onde o Planeta Terra é apenas um minúsculo integrante.
O Alfa = A expansão centrífuga, explosiva e intensa, como um potente “espirro” (Jó 41; ), uma consequência da gigantesca contraposição da Energia Centrípeta, atrativa, convergente e introflexa, com a Energia Centrífuga, expansiva e divergente, que expele, pulveriza e desenrola toda a matéria sintetizada no “ovo cósmico” (Isaías 40;22 e 45;12 / Salmos 104;2), cuja contraposição é conciliada pela Energia Rotativa, que envolve e harmoniza o imenso confronto, consolidando toda a configuração material da formação da Geração Cósmica do Terceiro Princípio.
O Ômega = A poderosa atração, como uma potente aspiração, mediante a associação da Energia Centrípeta com a envolvente Energia Rotativa, estabelecem o avassalador e imenso redemoinho, submetendo tudo à aspiração final, que enrola e sintetiza toda a matéria, encerrando a Geração Cósmica do Terceiro Princípio, com o recolhimento de toda a matéria, que inclui todas as galáxias com os seus respectivos sistemas. (Isaías 34;4 / Hebreus 1;10 a 12 / Provérbios 1;27,28 / Jeremias 4;13 e 30;23 / Jó 21;18 / Zacarias 9;14)
Estamos nos momentos finais do grande filme intitulado “Geração Cósmica do Terceiro Princípio”, com a necessidade das definições derradeiras. Muitos ainda estão “em cima do muro”, supondo-se na neutralidade. Entretanto, a neutralidade espiritual não existe como se observa em (Apocalipse 3;15a17). Seria conveniente observar os textos contidos em Atos 17;30,31 / Gálatas 4;9a11 / Hebreus 5;11a14 e 6;1,2 / Isaías 10;22 / Miquéias 6;8.
“Mas chega um momento na história em que o pecado da ignorância não pode mais ser perdoado... um momento em que só o conhecimento tem o poder da absolvição”. (Livro O Inferno de Dan Brown)
Atos 17;30 – Mas Deus, sem levar em conta os tempos da ignorância, agora anuncia aos homens que todos e em todo o lugar se arrependam, pois ele estabeleceu um dia em que irá julgar o mundo com justiça, por meio daquele que designou e creditou diante de todos, ressuscitando-o dos mortos.