Às Mães Invisíveis
Todo dia é dia de mães!
No aconchego da vida,
junto à rede que balança ao vento.
Ora, direis pois, sobre a Via-Láctea
de um universo paralelo
por onde se desvendam
os segredos da alma atrevida.
Cada dia é um sol
uma lua
um sorriso
e uma lágrima.
Cada filho germina
de um grão imaculado.
Um choro,
um lamento,
um céu a ser desvendado.
Todo ser é supremo
ao olhar de uma mãe.
Ora insensíveis, indescritíveis
ora, também, invisíveis.