Mãe dos meus dias
Na arte de viver muitas gotas caem e secam ao chão.
De suor, de sangue, de lágrimas.
Lágrimas de amor nutrem o tempo e faz nascer flores para além da vida e da morte.
Fez nascer a mim mesmo.
Devo a minha própria vida as tuas renúncias! Tive saciada a fome pelo teus braços de mulher, fortalecidos pelo amor que corre nas veias de mãe.
Como poderia agradecer?
Sem poder dar-lhe presentes.
Sem poder estar presente.
Sem presentear o tempo modificar teu rosto.
Resta-me apenas te dizer, que o meu viver é tua obra de arte, tua composição, e eu canto este hino até o dia da minha morte.