Mãe dos meus dias

Na arte de viver muitas gotas caem e secam ao chão.

De suor, de sangue, de lágrimas.

Lágrimas de amor nutrem o tempo e faz nascer flores para além da vida e da morte.

Fez nascer a mim mesmo.

Devo a minha própria vida as tuas renúncias! Tive saciada a fome pelo teus braços de mulher, fortalecidos pelo amor que corre nas veias de mãe.

Como poderia agradecer?

Sem poder dar-lhe presentes.

Sem poder estar presente.

Sem presentear o tempo modificar teu rosto.

Resta-me apenas te dizer, que o meu viver é tua obra de arte, tua composição, e eu canto este hino até o dia da minha morte.

Wan Carlos Firmino
Enviado por Wan Carlos Firmino em 13/05/2018
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