Eu me contradigo...
A futilidade no cotidiano não tem limites nem precedentes. Cada vez mais as pessoas se preocupam com as uvas da salada de frutas e com os garfos selecionadores onde de repente - e muitas vezes - encontra algo podre ou que possa vir a ser, e lá vai o indivíduo se complexar ainda mais, afinal de contas, como a maior parte de população, vive em função do empirismo alheio, ou melhor, do própio empirismo em relação do indivíduo na visão do outro. Vale a pena construirmos um castelo baseado nesse 'achismo'? Nos mascarando, muitas vezes de acordo com o que o grupo maior quer? Para uns vale, para outros nem tanto e para poucos, que são mais bem resolvidos e de vez em quando mais independentes - família, amigos e sociedade - obviamente não.
Essa mesma grande maioria siga-o-mestre, além de estarem vivendo em função de falsos juízos e valores, acabam por julgar seu vizinho também. Criam véus que futuramente os taparão também. Não conseguem ser e ter mais originalidade e vivem baseando-se na modinha e conceito do momento. Não podia, não devia, mas tudo parece se relacionar com a visão do garfo. Aonde fica a auto-crítica? O bom-senso? Talvez - ? - estejamos alienados ao grupo que mais se destaca, tentando fazer parte ou viver dele.
Tenhamos opiniões próprias, tornemo-nos que nós somos, como sábio e brilhante filósofo certa vez disse. Mas, e os outros? Os outros...que pensem o que quiserem e que sejam felizes com essa vida unilateral, de críticas tolas e visões turvas da realidade. Afinal, o que nos leva ao nosso castelo, é tirarmos nossos véus, amarras e taparmos nossos ouvidos às opiniões que nos envolvem; seguir nosso caminho quebrando e construindo.
Um dia, faça o que for fazer por si mesmo e sozinho. Jamais espere e baseie-se em qualquer coisa vinda de outrém.
Ah, e uma outra coisa, dependendo de quem você for, siga tudo e nada do que eu disse, sou apenas uma terceira opinião.