Tem certos dias.
Resolvi, levar o resto de minha vida chorando.
Foi tanta água rolando.
E o ladrão não dando conta.
Tive que parar.
Afinal.
E se a barragem transbordasse.
Dai resolvi a mudar.
Se não podia chorar, comecei a rir.
Ai passou por mim um cara mau carater.
E pensando que ria dele.
Desandou a me bater.
Apanhei feito um condenado.
Mas por ser metido a besta.
Não parei com meus ensinamentos.
E entrei na zona de silencio sem dizer nada.
O primeiro, que veio a falar estava perdido.
E sem resposta ter, acreditou que era surdo.
E se foi sem me b ater.
Mas o segundo, insistindo por falar e eu em silencio.
Achou que era discriminação por eu ser branco e ele de cor.
Foi outra surra que levei.
Não conseguindo pegar no tranco.
Arredei me para casa e assim que cheguei.
A mulher vendo minha camisa toda suja e rasgada.
Me chamou de miserável por trabalhar, com o presente que ela tinha me dado no dia dos pais.
Tomei nova surra.
Mas aprendi.
Nem ao Céu, nem a terra.
E sim um pouquinho de cada coisa.
Para conciliar o bem e o mau.
JC