O Marxismo Cultural é real?

O Marxismo Cultural seria uma corrente de ideias surgidas a partir da chamada Escola de Frankfurt, nome que se atribui ao grupo de filósofos e sociólogos marxistas que atuam no Instituto para Pesquisa Social em Frankfurt. Esse instituto foi fundado em 1923 e é ligado a universidade local.

Alguns se opõem a existência do Marxismo Cultural. No tópico da Wikipedia ele é referido como uma teoria da conspiração, criada por conservadores, que estariam dessa forma, tentando chamar a atenção para o que seria mais um aspecto negativo do Marxismo.

Por outro lado, existem correntes que afirmam que ele é um conjunto de ideias que já alterou o comportamento principalmente das sociedades ocidentais.

Marx e Engels declararam em seu Manifesto Comunista que “A sociedade divide-se cada vez mais em dois vastos campos opostos, em duas grandes classes diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado.” Eles acreditavam que a própria atitude da burguesia faria com que fosse criada uma motivação que levasse o proletariado a uma reação que no final faria com que o Comunismo suplantasse o Capitalismo.

Marx e Engels não viram o resultado prático de suas teorias, mas talvez ficassem frustrados se tivessem visto que o Comunismo teve que ser imposto com muita força de vontade e violência.

Pelo que nos parece, os pensadores da Escola de Frankfurt perceberam que o Capitalismo não seria vencido pela luta de classes e a partir de sua Teoria Crítica da Sociedade, lançaram os fundamentos para atingir as bases das sociedades capitalistas, ou seja, seus valores não monetários, como cultura, religiosidade e tradições.

Afinal, o Marxismo sem a tão propalada luta de classes, teria que encontrar um motivo para continuar existindo, senão teria que se transformar num lugar comum tal qual o Fascismo.

O jargão da “conquista do poder político pelo proletariado” ficou para os “papagaios marxistas”, enquanto a verdadeira batalha é travada pelos mentores da nova ordem marxista.

Mas se nos colocarmos como observadores imparciais entre um extremo e outro, que conclusões poderíamos tirar?

Nos últimos trinta anos a Sociedade brasileira passou por profundas mudanças em seu modo de se comportar. Em parte isso se deve aos vinte e um anos que passou sob o Regime Militar que foi uma espécie de redoma do conservadorismo e depois, repentinamente “liberou geral” ou “soltou a franga”.

Porém, a mudança de comportamento ocorreu também por influência, principalmente da televisão e coincidiu com o avanço do pensamento “de esquerda”. E não temos como saber até que ponto a programação da televisão estaria e está influenciada pela Escola de Frankfurt.

Outro aspecto a ser notado, é a crescente relativização com que as pessoas em geral vêem os fatos, o que faz com que aceitem argumentos para justificar a ideologia de gênero, o politicamente correto, atos criminosos, etc.

A evolução nos hábitos e costumes, principalmente numa era de influência tecnológica como a atual é esperada, mas quando temos a impressão que muitas pessoas no nosso círculo de relacionamento ou que vemos nas mídias parecem fora da realidade, realmente deve existir um problema com elas (ou conosco).

Fica a dúvida ou a certeza.