Um brinde ao silêncio!
há um querer que não vai se calar
é a vida que pulsa, independente dos ais...
me sinto, às vezes, embriagada
e é preciso resistir aos apelos do peito
que gosta de desenhar os sentidos
talvez seja medo de morrer sufocado
ou só medo de não ser compreendido
mas é o tempo da calmaria
procurar calar os barulhos internos e externos
aqueles que se ouve sozinho
é dia da festa do silêncio
ouço bem perto sua sinfonia
contradiz a si mesmo, de tanto que me fala!