O Anseio de querer

Começo ressaltando, como sempre faço

Não sou melhor que ninguém no mundo

Também, porém, não sou inferior em nada

Convicto. Garanto assim: de igual para igual

Que saberá nas escrituras confessionais

E entenderá como falo, quando falo e porque falo

Na lógica do argumento e sem juízo de valor.

Acredite... Reflita, amigo. Hoje é tempo de meditar!

O querer é coisa simples, fato de instinto e infinito

Sendo assim, desde logo, não se espante agora

Sou homem simples de coisas simples

Das coisas humanas; rumo à evolução, por favor!

O que quero é digno de silêncio, como sempre foi

Nada supérfluo: desmedido ou imoral.

O que quero é tesouro dado na experiência

Algo puro, singelo, essencial.

Quero, pois, a felicidade do quarto ao jardim

Quero dizer que amo sem fim e sem medo de ser rotulado.

Quero ser justo e honesto, com todos; tudo na moral

Quero recitar poesias de amor na floresta da vida.

E das poesias não escritas no dia a dia

Tontos pela infeliz realidade social

Com solidão, com multidão vazia

O querer é inocente, é sonho de primavera

É ser homem integral na terra.

W Fortunato
Enviado por W Fortunato em 29/04/2018
Código do texto: T6322200
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