As palavras que descrevem

Sempre achei que não há nada tão íntimo, quanto ler uma obra ,ou apenas um simples e singelo relato escrito por alguém. Quando se lê sobre um autor, imagino eu, é algo similar a um mergulho. Sim, pois você o invade. Pela leitura, é possível conhecer os medos, as angústias, as aspirações e sentimentos daquele, que num ato de coragem, escancarou-lhe a alma, a fim de propiciar conhecimento e cultura, ou simplesmente buscou um cúmplice para saborear suas "entre linhas".

Pela leitura, é possível se achegar a gente de alto nível, os quais você não tem a oportunidade de sentar à mesa e apreciar um bom café no fim de tarde. Com uma ida a biblioteca, é possível conhecer Machado, Eça, Mário,Garcia Marques, é possível conhecer a Deus. Até o Deus altíssimo pediu para que nos acheguemos a ele, para conhecê-lo, e qual foi o meio pelo qual ele escolheu? Sim, inspirando uma obra.

Refletindo sobre a contemporaneidade, onde nos tornamos anônimos dentro do lar, sugiro que cada um membro da família produza algo. Quem sabe assim, os papéis rascunhados não substitua o silêncio predominante, o qual, tem produzido desconhecidos que habitam no mesmo lar, e esse convívio é necessariamente por questão sanguínea do que por afinidade.

Libertar-se dos apelos televisivos e dá diversificada internet, e explore a inesgotável capacidade produtiva e comunicativa da mente e dos sentidos humanos.

E se não conseguir mudar o mundo com papel, caneta e ideias, deixe algo para a posteridade!

Assuma o protagonismo familiar. Dispa-se com as palavras! Deixe que elas te apresentem e representem.

beppe noni
Enviado por beppe noni em 29/04/2018
Reeditado em 29/04/2018
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