O silêncio é a melhor pergunta...
Dizem que o silêncio é ''a melhor resposta''. Ouso dizer que é ''a melhor pergunta''! Quiçá a mais pungente das perguntas... Sempre quando ''ouvimos'' o silêncio, questionamo-nos se há alguma coisa errada. Mesmo que seja inconscientemente! Algo dentro de nós sinaliza e passamos a nos preocupar ainda mais com o que está acontecendo. O silêncio é perturbador, em alguns casos... Justamente por deixar esse ar de ''o que houve?''. Ele gera dúvidas, medos, lamúrias, receios, infelicidade... E o pior: A sensação de solidão! Em outros casos, ele separa as pessoas, cria discórdias e mal entendidos. Assuntos que poderiam ser muito bem tratados numa conversa pacífica, são substituídos muitas das vezes pelo orgulho, concebendo a distância e o silenciamento. Existem casos em que as pessoas preferem ''não dizer nada'' para não incitar a contenda entre elas. Por isso ficam a mercê do ''silêncio mortal''! Por exemplo: Num desentendimento entre amigos, um pode estar mais alterado do que o outro. É claro que o mais sensato é manter-se calado e depois, quando ele estiver de cabeça fria, retomar um diálogo mais tranquilo. No entanto, algo precisa ser feito depois. O problema é que nós achamos mais fácil ''deixar para lá'', ''esquecer''... Eis o nosso maior erro! O silêncio também sufoca. Quantas oportunidades já perdemos por optarmos pelo silêncio? Quantos amores? Quantos amigos? Quantas chances de melhorarmos? De aprendermos uns com os outros? De seguirmos em frente? A questão não é deixar de ''ouvir o silêncio''. Contudo, compreendê-lo em sua essência! Ele pode valer por mil palavras ou uma frase bem elaborada. O importante é aprendermos a interpretá-lo! Cada caso é um caso, e cada significado também.
Questione o silêncio! E fique atento... Ele é a melhor pergunta.