Vivemos todos no mesmo planeta. Já pensou no que faríamos se tivéssemos consciência disso? Se parássemos de nos dividir em países, em cidades e nos chamássemos todos de apenas “térraqueos” e esquecêssemos o que significa ser americano, ou brasileiro, ou francês, ou sírio?  Você consegue expandir a sua mente de uma forma que essa imagem seja verdade por um instante? Imagine. Imagine não precisar de nomes.
   Temos mania de separação. Necessidade de identificação. Então criamos a conceito de “eu” e “eles”, precisamos saber o que somos e o que não, criamos medos por termos medo, dividimos para conquistar e enfim nos tornamos uma civilização planetária das mais egoístas. Quanto mais eu entendo, menos eu entendo, se é que vocês me entendem. O que fazer? Uma parte do meu planeta está em guerra há 7 anos e isso não é problema meu porque meu país não está envolvido? E será que não está mesmo? Alguém que me lê vê sentido nisso? Alguém me explica!
   Hoje uma dor bateu na minha porta. Uma dor que não é, mas é e também não é minha. Estou conectada com aquelas pessoas, com todas as pessoas. Que parte de mim está vivendo aquela guerra? E então você deve estar se justificando “mas não há nada que eu possa fazer”... Manos e manas, tem alguma coisa que podemos fazer, sempre tem, qualquer coisa. Procura direitinho aí dentro: que você pode fazer?