MINHA ALMA É LEGIÃO________________________________
Porque nem sempre a prática quer abraçar a teoria (embora possa, mas não quer), não quando o instante é cio, é birra e legião na alma que nunca dorme. Porque o que sou no canto dos lábios, agora, é fome! E fome (cujo cardápio) abarca uma gastronomia única, escolhida a dedo. Essa que eu quero!
Porque nem sempre o meu passo é divino (embora possa, mas não quer), pois o que sou agora é absurdamente infantil (e nomeie como quiser), porque a minha respiração agora é pausada, tranquila de fera entorpecida pela saliva farta. E quando os olhos da fera miram em flecha, quando silencia o movimento feito gárgula, não há mais nada a fazer, a fera fica surda, focada e salivando. Não há remédio que traga de volta a razão, ah não! Porque a fera, mesmo que faminta, não mastiga qualquer coisa, não se apetece de migalhas. O que ela escolheu, escolheu porque maravihoso, suculento e temperado e disso ela não abre mão. Uma iguaria! E toda fera (autêntica) que se preza é paciente... eriça os pelos loiros e espera... pelo tempo que for.
Porque nem sempre o meu passo é divino (embora possa, mas não quer), pois o que sou agora é absurdamente infantil (e nomeie como quiser), porque a minha respiração agora é pausada, tranquila de fera entorpecida pela saliva farta. E quando os olhos da fera miram em flecha, quando silencia o movimento feito gárgula, não há mais nada a fazer, a fera fica surda, focada e salivando. Não há remédio que traga de volta a razão, ah não! Porque a fera, mesmo que faminta, não mastiga qualquer coisa, não se apetece de migalhas. O que ela escolheu, escolheu porque maravihoso, suculento e temperado e disso ela não abre mão. Uma iguaria! E toda fera (autêntica) que se preza é paciente... eriça os pelos loiros e espera... pelo tempo que for.