MATRIMÔNIO

Em nosso mundo multifatorial e complicado, não buscamos a consideração mais importante, dado às variáveis da ação de refletir sobre algo, apesar de não ignorarmos nenhuma possibilidade de escolha.

Em todas as áreas da vida buscamos comparativos entre importâncias de fatores responsáveis por nossa criatividade na arte, na capacidade em lograr cumprir uma missão, na competitividade biológica, na criatividade científica, no relacionamento bem sucedido, na economia sustentável ou o possível adjacente da paz mundial.

Provavelmente o mundo seria mais feliz e saudável se a orientação sexual, como uma disposição natural e duradoura, tornasse o amor romântico, o sexo e o casamento num conjunto funcional que deve abranger a compatibilidade com o sexo, as formas de argumentação e resolução de discórdia, criação de filhos, dinheiro, religião, sogros, política e vários outros fatores.

Contudo, na fatiga do homem e na curiosidade da mulher se alicerça o matrimônio, obsolescente, contrário à natureza individual do ser humano, dividindo ao meio o direito e duplicando a obrigação, numa brincadeira da vida para contrair oponentes íntimos e caseiros.

Atualmente, mais mulheres que homens se condicionam à educação superior, criando uma ampla disparidade nos costumes em muitos lugares. Apesar da abrangente variação especulativa de motivos, essa tendência tem, gradualmente, removido obstáculos de discriminação de gênero e aumentado o nível de conscientização das mulheres criando uma crise de acasalamento dramática e não intencional entre as mulheres educadas, e novos dilemas no âmbito humano de acasalamento, e tanto homens quanto mulheres ampliam várias estratégias de conexões casuais e parcerias comprometidas.

Na cultura social e religiosa da maior parte do mundo, o relacionamento natural do sexo e o amor combinados ao casamento criado pelo homem, transforma uma atitude conservadora em uma ideia arriscada que origina uma luta cultural com o fim de impor supremacia ou salvaguardar interesses materiais ou ideológicos, gerando autointeresse desenfreado e conflitos sociais, tornando indesejável crer numa proposição onde não há fundamento para supor o que é verdadeiro, nos impelindo a perguntar se uma matemática abrangente do comportamento humano será um dia possível.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 11/04/2018
Reeditado em 16/04/2018
Código do texto: T6305589
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