A TARDE

No verde da serra

A tarde aos poucos

Vai-se sumindo,

Como alguém que

Parte para longe

Indo assistir dali

Os funerais do sol

Que aos poucos

Morre na colina.

Nessa hora à tarde

Domina todo o palácio

Do rei que foi deposto,

Mas ainda vê o olhar

Do amante que fascina.

Saudoso a tarde

Não resiste e tenta

Fugir do último beijo

Que o sol lhe

Lança por entre

Cada estrela que

Começa a aparecer.

Comendador Marcus Rios

Poeta Iunense - Acadêmico -

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)

Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras

Embaixador da Paz

Poeta do Amor

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 08/04/2018
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