A TARDE
No verde da serra
A tarde aos poucos
Vai-se sumindo,
Como alguém que
Parte para longe
Indo assistir dali
Os funerais do sol
Que aos poucos
Morre na colina.
Nessa hora à tarde
Domina todo o palácio
Do rei que foi deposto,
Mas ainda vê o olhar
Do amante que fascina.
Saudoso a tarde
Não resiste e tenta
Fugir do último beijo
Que o sol lhe
Lança por entre
Cada estrela que
Começa a aparecer.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense - Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
Embaixador da Paz
Poeta do Amor