ENQUADRAMENTO.
Ao fitar o horizonte, o sinto finito, enquadrado na finitude do quadrilátero. Pelos quatro cantos do existir. Perfeito e limitante enquadramento. Não gira, não corre, não desliza. Cá, me encontro, em um dos cantos. Retrocesso no “avançar” dos tempos. Nada existe além do alcance da visão. A perfeição limita-se ao quadrado perfeito. Avancemos. Olhemos além da perfeição dos quadrados. Quem sabe, mais adiante, entre o visto e o não visto, exista um círculo de infinitas e imperfeitas possibilidades...
Elenice Bastos.