PENSAMENTO
Agrada-nos pensar que nossa honestidade intelectual é beneficial. Quando, na realidade, nos remete ao conflito entre ser honesto, acreditando que realmente temos o livre arbítrio de fazer nossas escolhas, e manter nossa sanidade.
Em nosso contato inicial com as coisas, na busca e construção do conhecimento, somos influenciados pela intuição que nos afirma compreender o entendimento e a razão e fundamentar nosso pensamento, portanto, nos influenciando a usar tal impressão na perspectiva prática do mundo.
Em geral, o comportamento das pessoas, em várias maneiras é compreensível, embora, mais instintivo do que previdente. Pois, frequentemente, priorizamos as ideias e sentimentos que nossa intuição impele, como intrinsecamente superiores as percepções baseadas na razão e na lógica. Em contrapartida, o equívoco habitual da ciência é que os cientistas buscam e encontram a verdade.
Contudo, a incerteza é íntima e inerente à procura pelo conhecimento, e é parte do decurso de entender o desconhecido e refinar a descoberta, priorizando a funcionalidade sem invocar a sabedoria adquirida, ou, confundi-la como uma finalidade a ser alcançada.
Seria útil pensarmos em criar padrões de conjecturas que possam prever resultados e acomodar observações que diferem em suas suposições, precisão e aplicabilidade, não em sua verdade, ao invés de proclamar verdades que inibem a exploração de ideias, na tentativa de polarizar diferenças que definem tantas áreas da vida, e exigiria a certeza da infalibilidade, que remete ao engano que o conhecimento contém, pois, não somos criadores nem detentores da verdade, da razão e do conhecimento.