ENCONTRO DE ALMAS

As almas se encontram... não sei se do nada

Mas não se acharam... para nada... ao que disso eu sei

Quais rios a que um dia saíram, pois de suas fontes

De suas antigas águas a descerem as encostas das serras

Correndo sempre... sem parar.... rumo ao imenso mar

Oh não! Não se estacionam...

Pelo o que então seria morrer

E destarte vão...

A deixarem para trás suas amarras do exílio de outrora

Visto livre ser, pois suas essências

E seguem... continuamente... sem medo

Ao que não se prendem às vozes dos vales

Ou da beleza das flores na mística de seus perfumes

Embora carregam em suas almas o seu doce aroma

Mas não param... de forma alguma!

E de repente, eis que se encontram

Confluência luminosa... a fugir de qualquer explicação

Todavia, jamais coincidência... menos ainda acaso

No tempo em que as uniu

Ou será que nunca, em verdade, estiveram separadas?

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 06/04/2018
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