ENCONTRO DE ALMAS
As almas se encontram... não sei se do nada
Mas não se acharam... para nada... ao que disso eu sei
Quais rios a que um dia saíram, pois de suas fontes
De suas antigas águas a descerem as encostas das serras
Correndo sempre... sem parar.... rumo ao imenso mar
Oh não! Não se estacionam...
Pelo o que então seria morrer
E destarte vão...
A deixarem para trás suas amarras do exílio de outrora
Visto livre ser, pois suas essências
E seguem... continuamente... sem medo
Ao que não se prendem às vozes dos vales
Ou da beleza das flores na mística de seus perfumes
Embora carregam em suas almas o seu doce aroma
Mas não param... de forma alguma!
E de repente, eis que se encontram
Confluência luminosa... a fugir de qualquer explicação
Todavia, jamais coincidência... menos ainda acaso
No tempo em que as uniu
Ou será que nunca, em verdade, estiveram separadas?