Paz
Um mundo gigante, acumulado nas pequenas ideias
Gente que, de tão diferente, se separa por ser igual
Bondade seletiva, amor condicionado
Bandeiras são erguidas, com pano suficiente para agasalhar quem precisa
O inimigo é sempre o outro, que revela tanto de nós mesmos
O sangue suja o chão, apenas quando o chão nos pertence
Os gritos, ah, os gritos... tão sufocados
A fé bruxuleia, toda nossa racionalidade nos esmaga
Que o Eterno nos elucide, que nossos olhos se abram.
Paz!