CONJURAÇÃO EM PÓLVORA_________________
Lança o que lhe foi doutrina em distância pavorosa,
notou a fera - o peito -,
de pôr o grito no centro da garganta
em nova lira livrada do abismo.
Conjuração em pólvora!
Insulto violento,
desnudez,
tudo é fora,
onde a ponta da língua é espada
retalhando palavras proféticas,
agonia última de uma alma ferida.
E o suspiro é o não falado idioma à natureza do cansaço,
lagrimando um dilúvio cortante de memórias e,
na atmosfera do mundo,
regurgitado desengano.