(Jhonatha Lopes)
ORELHA DE LIVRO
ORELHA DE LIVRO
Lendo uma crônica do amigo recantista Dartagnan, que no alto de sua sabedoria fez um texto impecável em se tratando de julgamentos, o que prova que para ser sábio, não é necessário ter diplomas e ser exímio na escrita, basta ser autêntico. Seu texto me reportou a uma questão muito simples que passa despercebido a muitos, a crítica feita em cima de orelha de livros.
Explico: Quando temos em mãos um livro, seja ele portentoso em número de páginas ou não, tem-se um enredo, uma história ali registrada, onde personagens, muitos fictícios estão envoltos em várias situações. Como saberemos o final da história? Simples, lendo o livro. Pegar o resumo ou se ater a orelha do livro, não nos dá a essência da história que o autor quis passar nas linhas. Lendo apenas um fragmento, pode-se fazer resenhas, críticas literárias e até escrever poemas sobre as personagens, pois acha-se que o conteúdo foi absorvido naquelas poucas linhas. Ledo engano, para compreender uma história, há que se vive-la ou fazer parte do contexto e somente assim, pode-se escrever ou fazer uma crítica sobre tal.
Vidas humanas são livros, uns de poucas páginas e muito mal escritas, outros mais elaborados e com conteúdo mais rico. Para entender estas páginas da vida, têm-se que adentrar cada personagem envolto nela e se inteirar da história. Fictícia ou não, tem um contexto impresso e ali reside a essência de tudo, portanto lendo a orelha de livro, apenas pego uma pequena parcela do que quero e, posso escrever tudo ali, contextualizando de acordo com meus anseios, medos e frustrações. Resenho e faço uma crítica puramente subjetiva tendo como embasamento algo genérico e sem conteúdo primário.
Àqueles que se arvoram de detentores da sabedoria e da moral, não deveriam se propor a tal ato pífio, de resenhar algo baseado em fragmentos soltos, que nem se sabe sua autenticidade, mas as frustrações humanas são gigantescas e quando um episódio, mesmo que alheio à sua vida, mexe com seus valores, conceitos e preconceitos, as mazelas vem à tona e nada interessa, nem mesmo a contextualização dos fatos, o que importa é jogar fora todas aquelas mágoas, frustrações e preencher as páginas vazias com algo impróprio,mas que alimenta o ego de cada um, a falha humana.
Explico: Quando temos em mãos um livro, seja ele portentoso em número de páginas ou não, tem-se um enredo, uma história ali registrada, onde personagens, muitos fictícios estão envoltos em várias situações. Como saberemos o final da história? Simples, lendo o livro. Pegar o resumo ou se ater a orelha do livro, não nos dá a essência da história que o autor quis passar nas linhas. Lendo apenas um fragmento, pode-se fazer resenhas, críticas literárias e até escrever poemas sobre as personagens, pois acha-se que o conteúdo foi absorvido naquelas poucas linhas. Ledo engano, para compreender uma história, há que se vive-la ou fazer parte do contexto e somente assim, pode-se escrever ou fazer uma crítica sobre tal.
Vidas humanas são livros, uns de poucas páginas e muito mal escritas, outros mais elaborados e com conteúdo mais rico. Para entender estas páginas da vida, têm-se que adentrar cada personagem envolto nela e se inteirar da história. Fictícia ou não, tem um contexto impresso e ali reside a essência de tudo, portanto lendo a orelha de livro, apenas pego uma pequena parcela do que quero e, posso escrever tudo ali, contextualizando de acordo com meus anseios, medos e frustrações. Resenho e faço uma crítica puramente subjetiva tendo como embasamento algo genérico e sem conteúdo primário.
Àqueles que se arvoram de detentores da sabedoria e da moral, não deveriam se propor a tal ato pífio, de resenhar algo baseado em fragmentos soltos, que nem se sabe sua autenticidade, mas as frustrações humanas são gigantescas e quando um episódio, mesmo que alheio à sua vida, mexe com seus valores, conceitos e preconceitos, as mazelas vem à tona e nada interessa, nem mesmo a contextualização dos fatos, o que importa é jogar fora todas aquelas mágoas, frustrações e preencher as páginas vazias com algo impróprio,mas que alimenta o ego de cada um, a falha humana.
Pessoas que se dizem religiosas, cheias de fé, inspiradoras e muitas detentoras do mais puro recato, são facilmente enganadas pela resenha feita, desde que esta dê substância aos seus desejos e anseios mais intrínsecos, claro que não é culpa delas, é inato ao ser humano, adentrar o imaginário é por demais instigante e poder fazer parte dele, mesmo na história de outros é expurgar suas culpas, livrar-se daquilo que o mutila emocionalmente, é uma purificação.
Para finalizar registro ainda sobre meu amigo cronista, Dartagnan, outra frase que me inspirei no texto dele. A frase não é minha, é milenar, mas ainda cabe no contexto desta humanidade tão ávida por acusar.
“Tira primeiro a trave do teu olho, e então, poderá ver com clareza para tirar o argueiro do olho do teu irmão. ”
Mateus, Capítulo 7, versículo 5
“Tira primeiro a trave do teu olho, e então, poderá ver com clareza para tirar o argueiro do olho do teu irmão. ”
Mateus, Capítulo 7, versículo 5