Que tempos são esses?
Que tempos são esses? Parecem ser o tempo de liberdade de recriar tudo, sem limite e sem moderação. Algo no ar sussurra, implora, suplica por renovações em tudo, tudo, simplesmente tudo. E se a gente tenta se apegar ao velho, que parece já estar com os dias contados, os sussurros viram gritos, berros retumbantes. Fluir rumo ao desconhecido ou parar no já conhecido? O que é seguro, inseguro, certo ou incerto? Ou na emergente necessidade de evolução não haveria mais espaço para dualidades?, uma vez que a própria dualidade também parece não mais encontrar espaço nesse ambiente sedento por metamorfoses.