Nem sei como chamar isso

A música, acredito eu, está na vida de todos seja qual for o ritmo. Vou usar esse parâmetro para me expressar. As que eu escolhi estão em pedaços entre aspas.

Qual sua Cruz? Estamos na Páscoa então é uma pergunta pertinente. Não que em outra época não seja, mas agora é mais.

Conversando com alguns adolescentes resolvi questioná-los.

A escola, o juízo, a mãe, o pai, o irmão. Cada um com sua cruz e quem sou eu para argumentar isso. Porém, fui surpreendido pois me devolveram a mesma pergunta.

Silêncio para ouvir o que eu tinha a dizer. Sem ter toda a minha convicção disse: Meu orgulho intelectual. Dizem que quem cala consente, então mudamos de assunto.

Ontem, Sexta Santa, me perguntei de novo qual era minha Cruz? A melhor resposta que me dei foi: Minhas escolhas. Sendo assim" Nada mais vai me ferir é que já me acostumei com a estrada errada que eu segui com minha própria lei, tenho o que ficou e tenho sorte até demais".

Como eco, as escolhas voltam as vezes em ritmo alucinado, moderado, conturbado, demorado.

Se a Cruz salva então recomeçar também salva. Acredito mais em refazer o plantio do que só colher o que se plantou. O Universo permite. Claro que nem sempre "só improvisar se tem um livro aberto".

Porém criar, superar e adaptar também funciona. A Cruz está aí mas sexta já se foi. Fico com o Amor que vem, em todos os sentidos.

But "I'm still haven't found what a looking for" . Mas isso já é outra canção para uma outra história.

Scrittore
Enviado por Scrittore em 31/03/2018
Reeditado em 04/04/2018
Código do texto: T6295886
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