FRONTEIRAS

Infrutiferidade infundável

Nestes que são sorrisos de vidro

O tormento flutuante

Nos entornos da desconfiança coletiva

Minha face derrama o compadecimento

Ao subir os degraus sentindo cortar os pés

Rumo à reclusão eu desprezo a compaixão

Para que nada mais me seduza

E já não haja mais concordâncias forjadas

Recolhem-se as esperanças que pairam no ar

Ocultam-se os valores insomáveis

Caem ao chão as recompensas

Desatam-se então as dificuldades

Enfim, a sabedoria incompreendida!

Lígia Fatimah
Enviado por Lígia Fatimah em 29/03/2018
Reeditado em 29/03/2018
Código do texto: T6293971
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