FRONTEIRAS
Infrutiferidade infundável
Nestes que são sorrisos de vidro
O tormento flutuante
Nos entornos da desconfiança coletiva
Minha face derrama o compadecimento
Ao subir os degraus sentindo cortar os pés
Rumo à reclusão eu desprezo a compaixão
Para que nada mais me seduza
E já não haja mais concordâncias forjadas
Recolhem-se as esperanças que pairam no ar
Ocultam-se os valores insomáveis
Caem ao chão as recompensas
Desatam-se então as dificuldades
Enfim, a sabedoria incompreendida!