GRITOS
Pegadas na areia branca
Onde as dunas engolem almas
Em círculos, eternamente
Embora fosse por quarenta anos
A procura por aquilo que não se perdeu
O abstrato
Pintado por histórias de adolescer
Apaga-se a lamparina
Os caminhos são iguais
Ouve-se os gritos do rio das almas
Em busca daquilo que inexiste
Junte-se a elas!
E grite por toda a eternidade
Na tentativa de precaver
Os que ainda hão de se perder
Eles virão surdos para o que está em volta
Cegos por uma ideologia traiçoeira
Agora só te resta gritar