LIVRE

SÃO POUCAS AS HORAS QUE DURMO

SÃO MUITAS AS HORAS QUE ME APAVORA

LEVANTO-ME E FECHO A JANELA

ABRO A PORTA E VOU EMBORA

O SILÊNCIO TOMA CONTA DA CIDADE

NAS RUAS FRIAS

EM CADA ENQUINA

UMA SOMBRA CHORA

SÃO POUCAS AS HORAS QUE DURMO

SÃO MUITAS AS HORAS QUE ME APAVORA.

papagua
Enviado por papagua em 27/03/2018
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