LIVRE
SÃO POUCAS AS HORAS QUE DURMO
SÃO MUITAS AS HORAS QUE ME APAVORA
LEVANTO-ME E FECHO A JANELA
ABRO A PORTA E VOU EMBORA
O SILÊNCIO TOMA CONTA DA CIDADE
NAS RUAS FRIAS
EM CADA ENQUINA
UMA SOMBRA CHORA
SÃO POUCAS AS HORAS QUE DURMO
SÃO MUITAS AS HORAS QUE ME APAVORA.