“Argonautas”
“...O viver é mágico e tão dinâmico que faz o que poderia ser provável, transforma-se no imponderável e do ponto final em ponto de segmento.
Não vos preocupeis com o que está posto, nada é intransponível.
O que está posto são desafios, fazem parte da transitoriedade do viver.
Se preocupe com o rumo a ser tomado, o curso a ser seguido. Porque assim como navegar é preciso o viver nada mais é que a soma de tudo dito com a forma que gerenciamos os “carmas”, e como traçamos a nossa carta náutica rumo ao desconhecido.
O ser humano assim como a terra, tem seus movimentos de rotação e translação, tem suas marés, com suas preamares, vazantes e cheias.
O ponto de onde você está é agora menos importante que o rumo a ser tomado.
O ponto de partida perde o sentido se não tivermos bem traçado o ponto de chegada, mesmo que neste navegar por conta das tormentas e marés desfavoráveis, tenhamos que rever o curso, traçar novas rotas, aportar onde não deveríamos para reparar os danos e continuar a viagem rumo a nossa evolução neste plano...”
(“Argonauta”, by Carlos Ventura)