A VERDADE DE CADA UM

Nobre... ou vassalo

Cristão... ou pagão

Não!... Absolutamente

Apenas externas roupas... simples fantasias

Não são, pois minhas propriedades

E assim, não são nada... nada... nada...

Meu viver... eis o que me faz... e me esculpe

Eis meus autênticos predicados... minha real definição

E... de todo mundo

Ó mundo... quão mentiroso templo humano!

Quão falaz!

Aos tantos que se disfarçam por trás de suas vestes

A viverem num mundo faz-de-conta... o tempo todo

Nas quimeras e veleidades do que ornam suas almas

E destarte são tantos!

Os quais muitos enganam... e, o que é pior, se enganam

Por camuflarem o que realmente são

Dos que se fazem passar diante de muitos por cidadãos de bem

Por trajarem um terno... e por frequentarem uma igreja

Quais espertas donzelas a portarem suas meias-calças

Não só a fim de provocarem os olhos dos que as vêem

Mas, sobretudo, por esconderem deles suas varizes e estrias

E assim...

Atrás de uma calça em seus contornos acima se esconde...

Ou uma formosa e verdadeira bunda

Ou um enganoso enchimento de espuma... (bunda murcha!!!)

Estevan Hovadick e Paulo da Cruz
Enviado por Estevan Hovadick em 26/03/2018
Reeditado em 26/03/2018
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