A VERDADE DE CADA UM
Nobre... ou vassalo
Cristão... ou pagão
Não!... Absolutamente
Apenas externas roupas... simples fantasias
Não são, pois minhas propriedades
E assim, não são nada... nada... nada...
Meu viver... eis o que me faz... e me esculpe
Eis meus autênticos predicados... minha real definição
E... de todo mundo
Ó mundo... quão mentiroso templo humano!
Quão falaz!
Aos tantos que se disfarçam por trás de suas vestes
A viverem num mundo faz-de-conta... o tempo todo
Nas quimeras e veleidades do que ornam suas almas
E destarte são tantos!
Os quais muitos enganam... e, o que é pior, se enganam
Por camuflarem o que realmente são
Dos que se fazem passar diante de muitos por cidadãos de bem
Por trajarem um terno... e por frequentarem uma igreja
Quais espertas donzelas a portarem suas meias-calças
Não só a fim de provocarem os olhos dos que as vêem
Mas, sobretudo, por esconderem deles suas varizes e estrias
E assim...
Atrás de uma calça em seus contornos acima se esconde...
Ou uma formosa e verdadeira bunda
Ou um enganoso enchimento de espuma... (bunda murcha!!!)