DE CHUVA, DE AMOR E CARNAVAL

Que chove é a alma

Que faz rolar de nossos olhos

Uma lágrima que teima

Em sair molhando nossas faces.

O coração bate ao som

De um surdo que

Passa na avenida

Em noite de desfile.

Os pedaços de minha alma

Ficaram molhados no asfalto,

Pisadas por luzes,

As enormes luzes da televisão.

Comendador Marcus Rios

Poeta Iunense - Acadêmico -

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)

Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras

Embaixador da Paz

Poeta do Amor

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 25/03/2018
Código do texto: T6290051
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