Incógnita

Quem começou isso fui eu

Sei que nada muda o que aconteceu

Três vezes é pouco pra entender

Tende ao infinito o meu jeito de aprender

Sou só mais um entre a multidão

Sou da Segunda Geração do Romantismo

Velho, novo escritor

Que marca o papel da sua alma com sua dor

E anda tropeçando por aí

As palavras pesam e dá pra sentir

Os olhares alheios a perseguir

Todo aquele que não tem um caminho pra seguir

Mas eu sigo mesmo sem saber o por que

Continuo insistindo em algo que me faz sofrer

Estranho sigilo, não quero comigo

Não me importo mais em viver em perigo

Bem até faria se eu fizesse alguma coisa

Além de escrever cartas e rasgar algumas folhas

Rabisco o meu céu de cinza pois já tá tudo nublado

Daqui a pouco chove e vai ficar tudo alagado

O tempo marca o passo e o espaço-tempo eu marco

Sei que o futuro muda de acordo com a escolha

Bem que eu queria fazer mais algumas coisas

Bem que eu queria não ter medo dessas coisas

Apesar de tudo tô aqui

Nada me impede de sorrir

Mesmo que eu não tenha mais o que

Me mantém constante por aqui

Às vezes eu me canso de correr

E me olho no espelho, tento ver

Se ainda sou aquele que eu fui

Se nos meus olhos dá pra ver alguma luz

Que brilha mesmo sem saber o por que

Insistindo ainda mais naquilo que me faz sofrer

Nada me importa

Mas me importa tudo

Aparento ser mais uma simples incógnita no mundo

Ficar ou partir cabe a você

Posso partir-me ao meio por não saber te dizer

Confuso instinto

Ao nada declino

Confesso, me importo mais com você do que comigo

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Vitor Martin
Enviado por Vitor Martin em 16/03/2018
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