_________________E LÁ VEM ELA!
Em pleno instante ensolarado - dia -, me arranhando por dentro, querendo emergir - Noturna! -
Alma bandoleira, impregnada de poesia às leis das cicatrizes.
E lá vem ela! Dos meus porões, na malvadeza nos cortes - recitação de minhas misérias -
e na calma em que se deita - sonho! -.
E vem sob a minha superfície inconsciente,
feito um verme que passeia na saliência amolada de suas lâminas.
Vem! Dá-me o caos e a clareza!