_________________ABRAM CAMINHO
(porque a natureza quer passar)
Tu - que representas toda artificialidade -, abre caminho!
Abre caminho que sigo no lombo da vida,
abre caminho que a minha natureza não é o asfalto.
Interroga-me, é inútil! É vão o gole da tua cachaça.
Avanço, eu não caio tragicamente na tua guarnição. Guerreio.
Jaz e abre caminho, sem pestanejar.
Abre caminho porque não tenho fome desta bondade solidária.
Abre caminho! Pois a tua boca
- cova funda -
é tamanho reduzido diante do machado de Xangô.
Abre caminho que sigo no lombo da vida,
abre caminho que a minha natureza não é o asfalto.
Interroga-me, é inútil! É vão o gole da tua cachaça.
Avanço, eu não caio tragicamente na tua guarnição. Guerreio.
Jaz e abre caminho, sem pestanejar.
Abre caminho porque não tenho fome desta bondade solidária.
Abre caminho! Pois a tua boca
- cova funda -
é tamanho reduzido diante do machado de Xangô.