FLEXIBILIDADE

FLEXIBILIDADE

Por que somos tão preocupados com as condições em que vivemos ou sobrevivemos?

Temos tanta vergonha incutida sobre a epiderme quando temos momentos ostracista.

Quanto tempo perdemos fazendo sempre o que nos faz mal, como se fosse algo de nossa natureza. Nos desgastamos tanto, que acabamos não dando atenção para as coisas mais simplórias da vida, como: olhar nos olhos das pessoas e falar com os olhos da franqueza, esperando o nascer ou o pôr do sol.

Nosso corpo está cada vez mais velho, mas sempre com novas cicatrizes, e algumas demoram a sarar. Mas nosso corpo se regenera sempre.

O mundo dá muitas voltas e as vezes não saimos do lugar, por que muitos de nós temos raízes extensas e profundas.

Mas também temos asas, muito grandes e fortes, que nos levam a tantos lugares incríveis.

Mas, mesmo com asas ou raízes, mesmo indo e vivendo a introspectiva das desventuras de nossas histórias, que tanto se alongam com o passar dos anos, temos de ter tranquilidade e parar para respirar mais um pouco compassadamente. Só para sentir o oxigênio invadindo os pulmões.

E contemplar o funcionamento de todos os sentidos (tente).

Ei, você pode fazer um grande favor para mim e você? Feche os olhos agora, e inspire bem profundo. Agora expire (solte bem lento) e relaxe.

Temos tão pouco tempo, simplesmente, para nós mesmos, pois passamos muito tempo olhando para o que as pessoas querem de nós, que esquecemos de nós.

Bem, o Criador fez tudo para que nós desfrutemos.

Quanto tempo faz que você não conversa em silêncio com teu íntimo interior? Essa luz que ti ilumina mesmo sem que você perceba. E lembrar de onde viemos. O barro e o sopro que nós fez vivos.

E assim compartilhar bons e maus momentos que contribuem com nossas vivências.

Não esqueça que cada passo dado nos faz agir, nos faz reagir.

Portanto, os meios de vida que temos nos faz tão mecânicos.

Somos produtos de uma sociedade cheia de dicotomias pluriculturais em uma diversidade com cores e línguas.

Enfim, sejamos comprometidos com a vida, com o hoje e com o futuro.

Sem perder a grandiosidade da flexibilidade de quem somos.

Anna Voegg.

Terra Firme, 12-03-18.

augustopoeta
Enviado por augustopoeta em 12/03/2018
Reeditado em 28/09/2018
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