"Sepulcro Caiado"
Estereótipo, arquétipo, protótipo.
Ele é o padrão da beleza aceitável.
É a cópia original da aparência em apreciação...
Esquizofrênico, aquele tipo, pró tópico.
Este é o vilão. Dá tristeza aceitá-lo.
É a sobra no final do desprezo em depreciação...
Quem dita as regras da beleza senão nossa própria incoerência?
Qual o padrão para medir nossos critérios de aparência?
Quem é mais belo do que o outro enquanto mero comparar?
Qual conceito de beleza nossos olhos vão aprovar?
Exterior, sujeito à lei da gravidade e à inevitável oxidação.
Interior, perfeito, entregue a verdade e à inquestionável aceitação.
O corpo sempre degradante, é vaidade enaltecer.
Quem somos sempre é relevante e a idade é só vencer.
Quem toma as rédeas da avareza
Enquanto há tanta interferência?
Qual o ser pensante capaz de assumir tamanha contingência?
Quem é que aceita um tipo torto enquanto um prumo aguardar?
Em qual fonte da juventude nós mortais vamos nadar?
Estereótipo, arquétipo, protótipo.
Ela é a expressão visual contemplável.
É a cópia sem igual, parece ate pintada à mão.
Esquizofrênica, aquele tipo, pró tópico.
Ela é um canhão da feiúra desprezável.
É o que sobra no final de quem não enxerga coração.
Mateus 23. 27 (Bíblia Sagrada)