limite da sedução

foi reduzida á nada da encenação

originária devedora da expressão

com sua experiência pessoal no bordel

da intimidade de muitos homens

numa rede de amores sem paixão

no seu próprio limite da sedução

execração da diferente á profissão

nesse universo de parâmetros

no limite de ser ignorado por muitos

começa no profundo passado

é antes de mais nada reflexão

da tragédia do fruto da paixão

á fera na selva da vida sofrida

embora sustentada belo vicio amoroso

sofre da falta da família perto

as experiência real da cidade

tampouco é demasiado rezar

no seu diário muitos nomes

restrito á dimensão do privado

apenas a sua expressão no rosto

da geração perdida na alegoria do amor

de certo modo ainda tem amor

descobrem a profunda paixão

sob a constante ameaça de um cafetão

da morte e perda das amigas de profissão

segredo intimo parti o coração

de que mal ela se lembra

do homem surrando sua mulher

cumplicidade é compreendido por meias palavras

na frase tortuosa de sua linguagem

é um veú girando sobre o vazio

um mistério por dentro escondido

da sua cegueira da ameaça iminente

sempre exposta para uma tragédia

de homens á espreita para matar

por conta do seu egoísmo

de uma mulher muito peculiar

sua história de duas paixão

preocupam seus olhos pretos

das lágrimas que descem do seu rosto

de pensar na sua relação tão incomum

no mundo para reiterar sua conciência

do sinal de uma verdade segredos

que nada tenha a ver com seus coração

ao contrário da experiência carnal

torna isso sensível á alma

prateadas sobre o fundo cinza

virgindade visual do meu corpo

esta forma involuntária de amar

pretendia deixar algum dia

triste constatação da mentira

que vivemos no mundo de aparência

o que menos importa é a verdade

da alegria da criação da árvore

fica o não-dito do inconcebível

do princípio da moral verbal