Paixão

Sua herança filosófica e contribuição para os ensinamentos democráticos não se resumem apenas na frase a seguir, mas Platão nos ensinou:

”Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam.”

.

Até aí tudo bem, mas surgem aqueles que gostam demasiadamente, cegando-os para a realidade sobre aquilo que fazem em nome da política, ou visando poderes plenipotenciários.

Essa sandice já é o que podemos entender como “paixão” política.

Pensando e vivenciando isso, vem o Nelson Rodrigues e arremata:

“Nada mais cretino e mais cretinizante do que a paixão política. É a única paixão sem grandeza, a única que é capaz de imbecilizar o homem.”

.

Já George Orwell captou na política algo relativo à forma e a linguagem, numa vertente em que ela se manifesta, e que hoje percebemos nitidamente. Deixou essa impressão assim:

“A linguagem política, destina-se a fazer com que a mentira soe como verdade e o crime se torne respeitável, bem como a imprimir ao vento uma aparência de solidez.”

.

A “paixão política” faz com que os ensandecidos acreditem nos seus ídolos sem maiores análises. Estão inebriados pela liderança inconsequente, a qual “martela” suas mentiras e seus liderados a repetem incansavelmente por todos os meios. O mais incrível é que grande parte dessa trupe (supostamente) possui uma boa (?!?) formação, estão nas universidades, nas grandes empresas, nos meios de comunicação e na representação da população. Agem como apaixonados e se fecham para a realidade a sua volta.

Bom domingo, minha gente!

MAP 25/02/2018

MARCO ANTONIO PEREIRA
Enviado por MARCO ANTONIO PEREIRA em 28/02/2018
Código do texto: T6266628
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.