Esta foto é uma que escolhi, com a minha esposa ao meu lado, e na outra ponta a minha prima Mimi ( Trinidad), o mesmo nome da nossa avó . Não é uma foto atual, ela já tem doze anos. Estávamos em Madrid, alto verão.
Quando nos encontramos ficamos sem palavras, num café , ainda no aeroporto de Barajas, e só nos olhávamos curiosos, tentando decifrar os traços familiares, e claro , estavam todos lá, um por um.
Mimi é filha do único irmão da minha mãe, Rafael, o mesmo nome do nosso bisavô, e a última vez que a vi eu estava com sete anos, e ela com seis, mas tínhamos lembranças daquela época, dos nossos pais e avôs.
A minha esposa gostou dela de cara, e a amizade entre elas foi imediata, começou com o perfume , as duas descobriram que tinham o mesmo PH, coisas de mulher...E como num passe de mágica começaram a conversar, e se espantaram com a desenvoltura da Fátima, que apesar de não dominar completamente o espanhol , foi muito simpática e se fez entender.
Ficamos naquele café por uma meia hora mais ou menos, conversando aos poucos , nos soltando mais, afinal assunto é o que não faltava, era madrugada, o dia querendo amanhecer, estavamos felizes e cansados da viagem, é difícil dormir no avião, e a ansiedade não ajuda.
Seus filhos , dois dos quatro que eles tem, vieram nos receber com a camisa do Brasil, o que achei um "baita" presente de boas vindas, e os abracei calorosamente, mesmo sabendo que os espanhois são comedidos ,eles sentem , mas são diferentes dos brasileiros.
Tive que conectar o hotel pela Internet, e cancelar as reservas em San Fernando, pois Mimi e o marido ( Pepe), não consentiram que ficássemos longe deles, e já haviam reservado um quarto suite na sua casa, e um carro ( Mercedes) , mas não se espantem , rsrsss..., esses carros são comuns na Europa, era do filho Tony, que estava em Sevilla estudando engenharia , e apesar de não me sentir à vontade me hospedando na casa de alguém, me vi totalmente "fisgado" pelo momento, então o melhor era aceitar, e agradecer.
O aeroporto parecia se juntar as estações do metrô, tudo era muito junto e organizado, há uma grande malha de caminhos e estações subterrâneas, com muita vida e comércio, e logo ouvimos Daniela Mercury cantando em uma das lojas, e quando aparecemos ao nível da "Gran Via" um grande cartaz de Carlinhos Brown em uma das fachadas, "me senti em casa". Não tinha ideia do quanto eles eram conhecidos fora do Brasil !
Nesta foto estávamos muito cansados, com mais de 24 hr sem pregar os olhos, ( eu até que aguento bem), mas a Fátima estava um caco, rsrsss...e quando chegamos ao hotel, desabamos como duas pedras, só faltou dormir de sapatos.
No dia seguinte, a minha família decidou ir até Valencia , que fica a 80 km de Madrid, enquanto nós descansávamos da viagem , o que achei um detalhe bonito da parte deles. Quando nos levantamos, Fátima e eu fomos caminhar pela cidade por conta própria, e almoçamos uma paella maravilhosa num restaurante típico, chamado " la Cabaña ".
Comer na Espanha não é caro, sempre com um bom vinho local. O único documento que se necessita levar sempre é o passaporte, pois é o seu documento internacional, o único que vale . Pagar as contas, qualquer cartão de crédito , boa parte deles são internacionais. Claro que antes de viajar informei as operadoras .
Compartilho um pedaço da minha vida, parte do meu álbum de família.
Quando nos encontramos ficamos sem palavras, num café , ainda no aeroporto de Barajas, e só nos olhávamos curiosos, tentando decifrar os traços familiares, e claro , estavam todos lá, um por um.
Mimi é filha do único irmão da minha mãe, Rafael, o mesmo nome do nosso bisavô, e a última vez que a vi eu estava com sete anos, e ela com seis, mas tínhamos lembranças daquela época, dos nossos pais e avôs.
A minha esposa gostou dela de cara, e a amizade entre elas foi imediata, começou com o perfume , as duas descobriram que tinham o mesmo PH, coisas de mulher...E como num passe de mágica começaram a conversar, e se espantaram com a desenvoltura da Fátima, que apesar de não dominar completamente o espanhol , foi muito simpática e se fez entender.
Ficamos naquele café por uma meia hora mais ou menos, conversando aos poucos , nos soltando mais, afinal assunto é o que não faltava, era madrugada, o dia querendo amanhecer, estavamos felizes e cansados da viagem, é difícil dormir no avião, e a ansiedade não ajuda.
Seus filhos , dois dos quatro que eles tem, vieram nos receber com a camisa do Brasil, o que achei um "baita" presente de boas vindas, e os abracei calorosamente, mesmo sabendo que os espanhois são comedidos ,eles sentem , mas são diferentes dos brasileiros.
Tive que conectar o hotel pela Internet, e cancelar as reservas em San Fernando, pois Mimi e o marido ( Pepe), não consentiram que ficássemos longe deles, e já haviam reservado um quarto suite na sua casa, e um carro ( Mercedes) , mas não se espantem , rsrsss..., esses carros são comuns na Europa, era do filho Tony, que estava em Sevilla estudando engenharia , e apesar de não me sentir à vontade me hospedando na casa de alguém, me vi totalmente "fisgado" pelo momento, então o melhor era aceitar, e agradecer.
O aeroporto parecia se juntar as estações do metrô, tudo era muito junto e organizado, há uma grande malha de caminhos e estações subterrâneas, com muita vida e comércio, e logo ouvimos Daniela Mercury cantando em uma das lojas, e quando aparecemos ao nível da "Gran Via" um grande cartaz de Carlinhos Brown em uma das fachadas, "me senti em casa". Não tinha ideia do quanto eles eram conhecidos fora do Brasil !
Nesta foto estávamos muito cansados, com mais de 24 hr sem pregar os olhos, ( eu até que aguento bem), mas a Fátima estava um caco, rsrsss...e quando chegamos ao hotel, desabamos como duas pedras, só faltou dormir de sapatos.
No dia seguinte, a minha família decidou ir até Valencia , que fica a 80 km de Madrid, enquanto nós descansávamos da viagem , o que achei um detalhe bonito da parte deles. Quando nos levantamos, Fátima e eu fomos caminhar pela cidade por conta própria, e almoçamos uma paella maravilhosa num restaurante típico, chamado " la Cabaña ".
Comer na Espanha não é caro, sempre com um bom vinho local. O único documento que se necessita levar sempre é o passaporte, pois é o seu documento internacional, o único que vale . Pagar as contas, qualquer cartão de crédito , boa parte deles são internacionais. Claro que antes de viajar informei as operadoras .
Compartilho um pedaço da minha vida, parte do meu álbum de família.