CAINDO A FICHA À PESSOA
Acho que hoje entendi bem, como nunca antes, a necessidade que Fernando Pessoa tinha em ter heterônimos. Ter um lado pacato e caipira que vê a beleza do cotidiano e comum; e ter outros que se aventuram em pensar sem parar sobre o passado, o futuro, a filosofia ou as navegações. Talvez seja essa combinação a única real maneira de manter-se, nesse mundo doido, são.