Simplificando o “insimplificável”

A administração pública, principalmente a nível de governo federal, é uma atividade muito complexa.

Se a comparássemos com uma fórmula matemática ela seria algo como:

Ap = a+b+c+...a1+b1+c1+...an+bn+cn+...

Onde:

Ap= administração pública;

a,b,c etc seriam as variáveis envolvidas.

A administração Lula/Dilma teve o privilégio de ter a sua disposição um volume de recursos que nenhum governo anterior teve. Nem os militares com os empréstimos sem fim do Banco Mundial tiveram tanto dinheiro.

Porém, nunca antes na História desse país, se desperdiçou tanto recurso público como na administração petista.

Sem citar as irregularidades apuradas pela operação Lava Jato, os recursos públicos saíram pelo ralo nos investimentos tecnicamente inviáveis, nas superestimativas de orçamentos de obras, nas obras paralisadas e não concluídas, no inchaço da estrutura administrativa, nos subsídios, nas decisões erradas em setores importantes como a exploração do petróleo e energia elétrica, nas operações do BNDES no exterior, na concessão de favores a “países amigos”, etc.

Mas, a administração Lula/Dilma será considerada sempre por alguns como excelente, porque, muito inocentemente (ou habilmente) a equação citada acima foi simplificada para:

Ap = Ne + Nc + Nv + Tr

Onde:

Ap = administração pública

Ne = número de esmolas oficiais concedidas

Nc = número de casas financiadas

Na = número de automóveis financiados

Tr = transposição do Rio São Francisco

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 25/02/2018
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